Segunda-feira, 27 de março de 2017
Última Modificação: 27/03/2017 10:30:08 | Visualizada 1012 vezes
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Um fruto que chama atenção pela cor forte e acentuada, esconde dentro de sua casca rústica, que lembra as escamas de um dragão, uma polpa de sabor peculiar e delicado que vem ganhando mercado em todo o país com produção crescente em Carlópolis.
Segundo um funcionário da APC (Associação de Produtores, Olericultores e Fruticultores de Carlópolis) a produção do fruto é um tanto quanto tímida e recente, mas há vários pequenos produtores no município e o principal destino da iguaria é São Paulo, onde chega a atingir a média de R$10,00 o quilo.
Leiko Kawasaki, uma das principais produtoras da fruta no município, a produção da parreira é cara e demorada. “A minha produção ainda é pequena, mas está aumentando. Dependendo da muda, a planta começa a produzir os frutos em dois anos, e nesse tempo requer cuidados especiais e investimentos também”, diz.
A viabilização do cultivo dessa iguaria se adaptou bem ao clima da cidade, e a produção tende a aumentar com o passar dos anos.
Também conhecida como “Fruta do Dragão”, tem sua origem nas Américas desde a época pré-colombiana (antes do século XV) e tem sido muito comum em seus países de origem, onde é consumida pela população em geral. A fruta é distribuída em países como Costa Rica, Venezuela, Panamá, Uruguai, Brasil, Colômbia e México.
Cultivada no Vietnã por mais de 100 anos, apenas recentemente recebeu a atenção dos agricultores em outras partes do mundo, incluindo Israel, Austrália e, recentemente, Estados Unidos. Atualmente, também é cultivada em Taiwan, Vietnã, Tailândia, Filipinas, Sri Lanka e Malásia. A produção no Brasil ainda é incipiente, com maior produção da pitaya vermelha (Hylocereus undatus) concentrada no interior de São Paulo.
Disponível em regiões restritas e apenas em grandes centros comerciais e capitais, a fruta é pouco difundida no País e agrega um bom valor de venda, e começa a ter seu consumo difundido em regiões do interior do país.
Fruta exótica e colorida, a pitaia pertence ao grupo das frutas tropicais, da família Cactaceae, com várias espécies, sendo três principais, uma com casca rosa e branca por dentro, outra com casca rosa e vermelha por dentro e a com casca amarela e branca por dentro.
Tem sabor doce e suave, paladar similar entre kiwi e melão, com a polpa constituindo 70 a 80% do fruto. Pode ser consumida “in natura” ou transformada em produtos industrializados, como geleias, sucos, sorvetes, caldas e doces.
A casca pode ser utilizada para produção de corante natural na indústria de alimentos substituindo corantes sintéticos, reduzindo o impacto causado pelo descarte da casca. Também é utilizada como agente espessante em cremes hidratantes. Estudos estão sendo realizados para caracterização da composição nutricional das diferentes espécies e regiões cultivadas, mas de uma forma geral apresentam:
– grande conteúdo de água,
– Alto teor de carboidratos (principalmente glicose e frutose),
– Baixo teor de proteínas e lipídeos (sendo 48% composto por de ácido linoleico – ômega 6),
– Elevado teor de fibras,
– Vitaminas do complexo B.
Para mais informações sobre a fruticultura no município, o telefone da APC é (43) 3566-1090.
Frutas em Carlópolis têm destaque para a goiaba de mesa, sendo um dos maiores produtores da América Latina.
A goiaba do município conquistou o selo de indicação geográfica na modalidade indicação de procedência (IP), que viabiliza até mesmo a exportação do produto.
O registro foi concedido para a Associação dos Olericultores e Fruticultores de Carlópolis (APC), que congrega 72 produtores dedicados a diferentes cultivos.
Carlópolis é o maior produtor de goiabas do Estado do Paraná e um dos maiores do Brasil. Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) local, 390 hectares são usados para o cultivo de goiaba na área delimitada pela indicação de procedência e o potencial de produção é de 23 mil toneladas por ano, em condições normais de clima.
Fonte: Npdiario
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